quarta-feira, 1 de julho de 2009

Without You - Mariah Carey

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Having Fun!!!!!


Create Your Own

domingo, 31 de maio de 2009

A Wish - Estou viciada nesta música



(Dr1ve)
Please don't be scared
I won't dissapoint you
Just look at my face
I shouldn't love you anyway

I wanna try it
I think I'm already trying
I'm already trying

Because I believe it
Yes I believe it
And I am trying...

(Lúcia Moniz)
Please keep fighting
Keep fighting...
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love...

(Dr1ve)
I can't live without you
Could I ever learn how to live with you?

(Dr1ve & Lúcia Moniz)
Cause I believe it
Yes I believe it
And I am trying...

Please keep fighting
Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love...

Please keep fighting
Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Keep fighting...

(Dr1ve & Lúcia Moniz)
I won't give up on you...

Please keep fighting
Together we'll build love...

(Dr1ve)
Don't you give up now on me
I won't give up on you...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Destino?? ÍNDIA!!!!

Sempre sonhei viajar para a Índia e desde que começou a novela brasileira "Caminho das Índias" que esse desejo aumentou. Decidi, portanto, pesquisar mais sobre a cultura, língua, moeda, religião, etc.


Pelo que li, nada pode ser previsível em uma viagem à Índia especialmente a reacção de quem a visita. Há quem a ame e quem a odeie, mas ninguém fica indiferente à complexa combinação de um património cultural e espiritual de mais de 5 mil anos com uma modernidade caótica, mergulhada em fumo, poeira, cheiros fortes, trânsito infernal e multidões inevitáveis numa nação com mais de 1 bilião de habitantes. Ou melhor, um subcontinente, que ocupa uma vasta planície isolada do resto da Ásia pela cordilheira do Himalaia. Sétimo maior país do mundo, a Índia tem solo fértil e rios caudalosos, como o Ganges, considerado sagrado pelos hindus. E o Taj Mahal, claro o mais extravagante monumento já construído ao amor.


Para absorver tudo o que a Índia proporciona, é preciso esquecer o pensamento lógico e se encantar com as suas cores e crenças. Sem a preocupação de explicar o inexplicável.

QUANDO IR


O clima é um factor fundamental para a ida à Índia. São três estações dominantes: quente, chuvosa e amena. O mais recomendável é evitar a época quente (Abril, Maio e Junho), quando as temperaturas chegam aos 45º C. As montanhas estão entre os destinos preferidos nessa época. As chuvas de monções (vindas do sul) ocorrem, em grande parte, entre Julho e Outubro. Outubro é quando o país recebe o maior número de turistas. De Novembro a Março é a época dos casamentos, que lotam as ruas de rituais. Deve ser o melhor período para reservar uma viagem para lá.


TRANSPORTE


O principal meio de transporte na Índia é o comboio - muito mais barato, comparado aos aviões, embora nem sempre mais rápido que os autocarros. O país tem mais de 63 mil km de trilhos geridos pela estatal Indian Railway (www.indianrailway.gov.in). As companhias aéreas Air India (www.airindia.com) e Indian Airlines (indian-airlines.nic.in) trabalham com boas tarifas para quem viaja gastando em dólares, principalmente para aqueles que vêm de conexões internacionais. A Air Deccan (www.airdeccan.net) é a primeira empresa a operar com tarifas económicas no país e também faz voos charters e aluga helicópteros. A Kingfisher (www.flykingfisher.com) é um pouco mais cara, mas tem serviços melhores.


DINHEIRO


A rúpia ("prata amoedada", em sânscrito) indiana original era uma moeda de prata, cunhada durante o reino de Sher Shah Suri, por volta do ano 1540. A decimalização só ocorreu em 1957 (os centavos são chamados de paisas). O símbolo adoptado é Rs. Teoricamente, é ilegal entrar ou sair da Índia levando consigo rupias. O uso de cartão de crédito é bastante restrito, principalmente no interior, por isso leve dólares ou euros em cash.


COMPRAS


O exotismo da Índia faz do país um paraíso de compras. Os produtos viraram febre no mundo inteiro, como símbolos zen, alternativos e glamourosos. Dizem que as sedas de Varanasi, de Kanchupiram e de Mysore, bordadas com ouro, duram a vida toda. No Rajastão, encontram-se as sedas mais coloridas e brilhantes e, na Caxemira, os xales de pashmina e os shahtush. A Caxemira tem também uma forte tradição tapeceira e de lãs. Em Kerala e Tamil Nadu, há muitas gemas preciosas e semipreciosas: diamantes, safiras, águas-marinhas, entre outras. E as pérolas de Hiderabad rendem bonitas peças de joalharia. Por fim, o artesanato, muito marcado por figuras da mitologia hindu, é característico em cada região, como os mármores de Agra. O país ainda é um grande centro de temperos, ervas, aromas e incensos, encontrados em todos os cantos.



LÍNGUA


Acredita-se que, a cada 100 km percorridos na Índia, muda-se o dialecto. Além disso, o país apresenta 25 idiomas oficiais. O hindi é o mais falado. O inglês é a língua oficial do Parlamento, porém somente 3% da população se expressam fluentemente nesse idioma. Mas isso não é motivo de desespero. Gentis e interessados, muitos indianos falam inglês a seu modo - especialmente nas cidades e nos centros turísticos.


RELIGIÃO


Em nenhum outro país, a política e a fé se apresentam tão misturadas quanto na Índia. Berço de algumas das maiores religiões do mundo, como hinduísmo e budismo. O hinduísmo é a religião maioritária da Índia e representa 79,83% da população. O hinduísmo tem muitos livros sagrados e prega que todos passam por uma série de nascimentos ou reencarnações, que eles chamam de "samsâra" (transmigração da alma) e que segundo eles conduzem à "salvação espiritual". A cada nascimento, você pode se aproximar ou se distanciar da iluminação, dependendo do seu karma. A religião hindu tem três práticas básicas: são puja ou adoração, a cremação dos mortos e as regras do sistema de castas. O hinduísmo não é uma religião proselitista já que não se é convertido: nasce-se ou não hindu. Além do hinduísmo, são religiões na Índia. o islamismo, sikhsmo, cristianismo, budismo e Jainismo e Zoroastrianismo. Apesar de ser berço de Buda, o budismo só é abraçado por 17% da população indiana. Apenas 2,5% dos indianos e indianas são cristãos.


SISTEMA DE CASTAS


Originalmente, as castas eram apenas quatro:os brâmanes (religiosos e nobres); os xátrias (guerreiros); os vaixás (comerciantes) e; os sudras (camponeses, artesãos e operários).
À margem dessa estrutura social havia os párias, sem casta (categorizados abaixo dos escravos), considerados intocáveis, até pelos escravos, para não serem "amaldiçoados"; hoje chamados de haridchans, haryans ou "dalits". Com o passar do tempo, vem acontecendo centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar. A origem do sistema de castas é incerta.
Sua origem parece proveniente da divisão entre o imigrante ária, de pele clara, e os nativos (dasya), denominados escravos (dasas), que se distinguiam pela pele escura. Os árias são descendentes dos povos brancos de famílias indoeuropéias. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos hindus, chamado Manu, possivelmente escrito entre 600 e 250 aC. Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho, endógamo, pois ele só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Relações Vampirizadas

«Há pessoas que nos invadem a vida, consomem a energia, e deixam uma sensação de vazio enorme»
Todos conhecemos alguém que se deixou envolver numa relação vampirizada. Sejamos nós mesmos as vitimas ou não, é extraordinariamente fácil acontecer a qualquer um. Na verdade, quem é que resiste ao amor de um sedutor dependente, quem fica insensível perante um amigo deprimido, ou quem é capaz de se "revoltar" contra um chefe ou um colega de trabalho mais carismático? Muitos poucos têm consciência de que, sob esta aparência de força ou fragilidade, existe alguém capaz de manipular as emoções, de sugar a energia e de dar muito pouco em troca.

RETRATO DO VAMPIRO
O que torna as coisas ainda piores para as vítimas destes vampiros modernos, que, subtilmente, se impõem e apropriam do outro, é que têm mil caras e são, quase sempre irresistíveis. Pode ser o clássico sedutor, o frágil e dependente, ou o autoritário, mas todos têm uma aura envolvente que atrai irremediavelmente.
Entre amigos, por exemplo, o vampiro mais frequente é aquele que vive afundado em problemas, precisando constantemente que lhe levantem o moral. Ajudar os amigos a resolver os seus pequenos e grandes dramas existenciais é sinal de amizade, e só um coração de pedra resiste a fazê-lo, mas... cuidado! Ajudar é um coisa, ficar preso ao amigo, ou deixar-se consumir por ele, é outra completamente diferente.
Os sinais exteriores estas pessoas, que têm tendência para vampirizar os amigos, passam por uma dependência do telefone, do contacto diário ou das mensagens escritas (numa versão mais actual), e por um grau de exigência acima dos limites de quem dá. Por outras palavras, o vampiro nunca está satisfeito, nunca se sente completamente bem, e a vitima vai ficando cada vez mais exausta e despojada de forças para ajudar. E o mesmo pode acontecer nas relações amorosas, familiares ou profissionais.

AS VÍTIMAS POTENCIAIS
Todos somos vítimas potenciais deste tipo de pessoas, na medida em que elas sabem, como ninguém, manipular os sentimentos dos outros, funcionando quase sempre num esquema de culpabilização. Ou seja, os vampiros não só fazem os outros sentirem-se culpados pelo seu sofrimento, como pela necessidade permanente de apoio e ombro. Deixam a sensação de que sofrem ainda mais porque não estão a ser convenientemente ajudados, e nada lhes basta. Exigem muito e dão pouco em troca.
Acontece que toda a relação humana assenta no princípio de "dar e receber" e não é possível crescer de forma saudável ao lado, ou muito perto, de pessoas que recebem mas não dão nada em troca.
Entre marido e mulher, namorados, amigos, familiares, ou colegas de trabalho, não devem existir laços predatórios. Cada um representa uma experiência de vida e uma fonte de ideias e afectos e é assim que todas as relações deviam ser vividas: num troca permanente de tempo, atenção e energia.
Infelizmente, sabemos todos que nem sempre é possível o equilíbrio nas relações com os outros, e que na maior parte do casos uma das partes sente-se em déficite de atenção e amor.

COMO IDENTIFICAR

Cabe aqui sublinhar que falamos de vampiros entre aspas, como personificação de um conjunto dado de comportamentos desequilibrado e desequilibrantes, que se traduzem num excesso de exigência perante os outros e num instinto manipulador dos afectos. Podemos dizer que estamos sob efeito do charme deste tipo de pessoas quando realizamos que a relação que nos traz mais sofrimento do que prazer. Quando damos tudo o que temos (e não temos) e pouco recebemos em troca. À força de dar, a vitima sente-se consumida, esvaziada de sentimentos e forças, começando a interrogar-se sobre as suas verdadeiras capacidades. Sente-se quase sempre culpada, e não identifica logo que o problema não está em si, mas no outro. Naquele que o vampiriza. O problema é que os vampiros podem ser pessoas muito gentis ou muito frágeis, dependentes, e por isso é muito difícil resistir-lhes. Ainda por cima funcionam num esquema permanente de culpabilização do outro e, aparentemente, são eles as vitimas.
O namorado rejeitado que inunda a namorada de flores, livros e presentes, e diz que a ama e que não pode viver sem ela, é uma variante do padrão de comportamento dos chamados vampiros; o amigo a quem ajudamos uma, outra e mais outra vez, e nos exige uma disponibilidade permanente, é mais uma variante; o colega de trabalho a quem fazemos o favor de substituir nas tarefas, porque nos pede sempre com ar Tao delicado e amigo, é ainda, outra variante, e por ai fora. Na verdade, aqueles que se deixam abusar por este tipo de pessoas podem afundar-se em graves crises de apatia ou depressão,e sentem-se sempre muito pouco seguras de si. A baixa auto-estima, aliás, contribui em larga escala para ficar à sua mercê.

O QUE FAZER
Dizem os especialistas em comportamento que ninguém nasce com tendência para abusar os outros, para vampirizar as relações. Não é um traço de carácter, ou uma questão de personalidade, mas uma falha de educação. Como contrariar, então, este tipo de tendência? É importante saber que todos os vampiros tiveram na família um tirano, alguém que exigia muito e reconhecia pouco. E como fatalmente os modelos parentais se reproduzem com extrema facilidade, quem cresceu à sombra de um tirano, de alguém que nunca está contente, que exige, castiga e impõe, acaba por fazer o mesmo aos outros. Claro que a atenuante é que o fazem sem ter consciência, mas ao fazê-lo perpetuam um modelo de sofrimento próprio e dos que estão à sua volta.
Os vampiros reproduzem os abusos que sofreram e, inconscientemente, vingam-se ou protegem-se. A dificuldade maior para quem está sob efeito é saber como calibrar a relação, e como deixar de ser a eterna vitima.
O antídoto, dizem os mesmos especialistas, consiste em ficar permanentemente alerta às necessidades de amor e atenção próprias, e não atender exclusivamente às do alegado vampiro. Não interessa ficar a acusá-lo, tentar que ele perceba que é uma espécie de vampiro na relação, pois jamais conseguirá sentir-se assim. Não identifica, não percebe e rejeita liminarmente a acusação. Assim sendo, a medida de protecção passa por ganhar distância em relação a estas pessoas ( não necessariamente um distância física mas um recuo emocional, uma atitude interior que possa funcionar como escudo protector) e impor limites a si mesmo. Ousar dizer não às exigências crescentes do outro. Ser firme, mas não autoritário o agressivo.
Claro que nada disto é fácil, mas, com tempo, e em casos mais agudos, com a ajuda exterior de especialistas em comportamento, é possível chegar a um ponto de equilíbrio e neutralizar grande parte do sofrimento. Muitas pessoas precisam de fazer psicoterapia ou psicanálise, alguns podem demorar anos a recuperar, mas vale a pena o investimento. Não se vive bem sem o amor dos outros, mas ninguém sobrevive sem amor-próprio! (ideias xis - Laurinda Alves)